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Você sabe qual é a melhor forma de manejo do paciente odontológico para a prevenção do Coronavírus? Quais as formas de prevenção que o dentista deve se apropriar em tempos de pandemia? No decorrer deste texto você vai ficar bem informado o suficiente para fazer os seus atendimentos de maneira segura e prática. Vamos lá?
1. O que é o coronavírus
De acordo com a OMS (2020), coronavírus (CoV) é uma família de vírus que podem causar doenças tanto em humanos quanto em animais. Nos humanos essa família de vírus é conhecida por causar problemas respiratórios, variando de uma gripe comum até doenças como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio, que teve seu início na Arábia Saudita, com uma taxa de mortalidade em 40%.
A família coronavírus se caracteriza como uma zoonose, ou seja, é transmitida entre pessoas. Nesse sentido, foram descobertos diversos vírus dessa família que circulam entre os animais e que não atingiram as pessoas.
No entanto, existem vários sinais comuns entre as doenças causadas por esses vírus como: febre, tosse, falta de ar e dificuldades de respirar.
2. Coronavírus ou COVID-19?
Coronavírus se trata da família, enquanto COVID-19 é uma abreviação para “doença coronavírus”, identificada em humanos pela primeira vez em 2019.
Sobre o COVID-19, sua transmissão se dá de pessoa para pessoa a partir de gotículas de secreções, seja compartilhando objetos, ou até tocando em superfícies que contém essas gotículas.
3. Por que tanta atenção das entidades de saúde sobre o COVID-19?
Na presente data (09/04) os casos de COVID-19 totalizam 1.498.833 confirmados em 148 países, sendo 16.238 casos só no Brasil, e com, pelo menos, 89.733 mortes registradas. E ainda de acordo com a OMS, esse número de infectados e mortos deve crescer. (Dados retirados do site da própria OMS).
Tenha acesso em tempo real aos infectados.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, ao declarar Pandemia, justifica a sua fala dizendo estar preocupado tanto com a severidade dos casos, quanto com a “falta de ação” dos países e órgãos.
Para dar um panorama da decisão da OMS, a última vez que uma Pandemia foi declarada foi em 2009 com a H1N1 quando a taxa de infectados estava em 30.000 em 74 países.
Ainda é importante ressaltar que a maior taxa de mortalidade do COVID-19 é em idosos, e pessoas com condições médicas preexistentes
De maneira geral, declarar Pandemia não serve para declarar pânico, e sim, fazer com que as autoridades de saúde e responsáveis tenham uma visão mais direcionada para o surto e com medidas que possam controla-lo.
4. Medidas de prevenção do Coronavírus para a população em geral
Toda a população em geral necessita tomar cuidado com a contaminação, e para isso existem algumas medidas preventivas estabelecidas pela OMS:
- Limpeza das mãos de forma cuidadosa e regular, seja com água e sabão, ou até com álcool em gel.
- Se manter a, pelo menos, 2 metros de distância de pessoas espirrando ou tossindo
- Evitar ao máximo tocar olhos, nariz e boca, para não transportar as gotículas de pessoas contaminadas para essas mucosas.
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Fique em casa se você não se sentir bem, se tiver sintomas como tosse e dificuldade respiratória recomenda-se ir a um hospital ou posto de saúde próximos.
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Se possível, evite viagens nacionais e internacionais, principalmente se você for idoso, diabético, cardíaco ou tiver doenças respiratórias.
5. Quais as formas de prevenção contra o coronavírus que devem ser tomadas pelo Cirurgião-Dentista?
Apesar de terem sidos suspensos os atendimentos odontológicos em muitas regiões, o atendimento de urgência continua existindo, então faz-se necessário o cuidado redobrado com a contaminação em tempos de pandemia. A seguir está o protocolo divulgado pela Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas sobre a prevenção do COVID-19:
- Usar máscara com válvula N95, ou em casos de continuar usando a máscara comum, deverá trocá-la a cada 2 horas.
- Reforçar o uso de EPI, incluindo o jaleco, máscara, gorro, luvas e óculos de proteção. E lembrando de lavar o seu jaleco separado das roupas do dia a dia, para não contaminá-las.
- Lavar cuidadosamente as mãos antes e depois das consultas
- Após a consulta, desinfeccionar todas as superfícies imediatamente
- Ter precaução redobrada no manuseio de moldes e modelos, assegurando sua desinfecção de forma correta
- Seguir rigorosamente todos os protocolos de desinfecção e esterelização
- Evitar os cumprimentos como beijos ou apertos de mãos na consulta
- Procure manter todas as superfícies do consultório permanentemente limpas e desinfetadas devido ao fato que o vírus pode ser transportado pelos aerossóis e sobreviver nessas superfícies por até 9 dias.
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